
Para a primeira oficina pensante do projeto Curadoria Lenta, convidamos Hannah Wilson (Nottingham Trent University, Centre for Public History, Heritage and Memory, Reino Unido) e Marisa Kerbizi (Universidade Aleksandër Moisiu, Durrës, Albânia) a explorar a técnica inovadora do bodymapping como uma ferramenta reflexiva e criativa para envolver-se com a memória lenta—um conceito que enfatiza os aspetos experienciais, incorporados e estratificados da memória. Inspirando-se em metodologias artísticas, o workshop destina-se a motivar profissionais e investigadores do património a conectar-se com narrativas pessoais e coletivas de forma tangível e incorporada.
Inscrevam-se e venham explorar connosco!
11.04.2025, 10:00-12:30; 14:00-17:30
Centro Português de Fotografia
Largo Amor de Perdição, 4050-008 Porto
Para participar no evento é obrigatório o preenchimento do formulário
MEMORIES OF THE EXPERIENCE
Memórias da experiência
In this workshop we slowed down to remember — not through dates or timelines, but through gestures, textures and bodily presence. Rooted in the practice of body mapping, the workshop invited us to explore how memory lives in the body: layered, unfinished, and deeply relational.
Led with great sensitivity and openness by Mariza Kerbizi, the workshop created space for silences, sensations and shared imaginaries to emerge (and although Hannah Wilson couldn’t be physically present, her presence was felt throughout).
As we traced these embodied memories, we were reminded that we slowed down to remember – not through dates or timelines, but through gestures, textures and bodily presence.



Neste workshop, abrandámos o ritmo para recordar — não através de datas ou cronologias, mas por meio de gestos, texturas e da presença corporal. Enraizado na prática do body mapping, o workshop convidou-nos a explorar como é que a memória habita o corpo: estratificada, inacabada e profundamente relacional.
Conduzido com grande sensibilidade e abertura por Mariza Kerbizi, o workshop criou espaço para que emergissem silêncios, sensações e imaginários partilhados (e, embora Hannah Wilson não tenha podido estar presente fisicamente, a sua presença fez-se sentir ao longo de todo o encontro).
Ao traçarmos estas memórias incorporadas, lembrámo-nos de que abrandámos para recordar — não através de datas ou cronologias, mas por meio de gestos, texturas e da presença do corpo.
Photo © Ángela Barrera
